Pode parecer um assunto meio ultrapassado, mas a verdade é que ainda devemos nos surpreender com o grande avanço tecnológico advindo dos estudos científicos! A clonagem, apesar de parecer super complexa, possui uma teoria relativamente simples.
Foi uma grande surpresa quando cientistas anunciaram a clonagem de um mamífero a partir de células adultas. Foi em 1996 que Dolly, a ovelha clonada, ganhou a manchete de quase todos os jornais. E trouxe uma grande discussão a tona, pois se os cientistas já eram capazes de clonar ovelhas, pouco faltaria para clonar humanos. E o a possibilidade de se clonar humanos fez suscitar uma grande discussão sobre parâmetros éticos e religiosos deste tão promissor avanço científico.
- Mas, afinal, como fizeram para clonar uma ovelha?
Para entender essa questão, precisamos antes entender um pouco sobre a biologia celular dos animais.

Todos os animais são formados por 
células as quais chamamos de célula eucarionte. Este nome vem do fato 
destas células possuírem um núcleo organizado. Este núcleo tem uma 
membrana que separa parte do material genético da célula do restante dos
 componentes celulares. Este núcleo, possui o DNA nuclear que é 
responsável pela determinação da função daquela determinada célula. Cada
 célula de nosso corpo possui parte deste DNA "ativado", fazendo com que
 ela exerça determinada função. 
Mesmo tendo milhares de células 
muito diferentes em nosso corpo, elas só são diferentes porque a parte 
ativada de seu DNA é diferente. Entretanto, se analisarmos o conjunto 
total do DNA de cada uma dessas diferentes células de nosso corpo, 
descobriremos que é exatamente o mesmo. Então o que aconteceria 
se pegássemos todo o DNA de uma célula e colocássemos este DNA no núcleo
 de uma outra célula da qual já tivéssemos removido o DNA?
Mas será que os clones são exatamente 
iguais? Bom, seria errado afirmar que sim, na verdade pense em um 
embrião dando origem a milhares de células que formam um organismo 
adulto. Pequenos erros ocorrem e algumas das divisões celulares, fazendo
 com que este pretendido "clone" seja único. Por este motivo, por 
exemplo, quqe utilizam irmãos gêmeos para estudar algumas doenças, 
porque quando uma doença só se manifesta em um dos gêmeos, fica mais 
fácil encontrar o que eles possuem de diferente.
Com a Dolly não foi diferente, 
mesmo recém nascida, a Dolly possuia um núcleo de um indivíduo já 
adulto, e os cientistas têm estudado para definir o que marca exatamente
 essa "idade", já que a ovelhinha mais famosa do mundo apresentou 
envelhecimento precoce!
Actualmente pode ser vista no Royal Museum of Scotland, em Edimburgo, onde está empalhada. Morreu sem saber quem era o verdadeiro pai. É que Ian Willmut, considerado o seu criador, veio a público este ano admitir que a sua participação na clonagem foi menor do que se anunciou.
 
 
   
 
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